"à procura, procura do vento. Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr atrás desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre.

Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer.
Porque a minha força é imortal."

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um beijinho!

Ausente há algum tempo desde o meu retorno ao continente.
Tenho oscilado entre Lisboa e Coimbra, mas Lisboa já domina até porque já estou a ter optativas.
O estágio do 6º ano começa no dia 11 de Outubro.
Até lá, vou dando notícias mais frequentes.

Isto só serviu para dar um beijinho às minhas amigas dos blogues. Continuo por aqui.
Beijinhos, espero que estejam bem.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Para além do infinito...

Para além do infinito...


existe uma Ilha...



descoberta por navegadores Portugueses...



que comiam muitas bananas...



e adoravam estrelícias...



andavam de teleférico...


e de cestinho de vime...


faziam casinhas com porta vermelha...


e sorriam (como um pai e uma filha)...


Beijinhos da Ilha...
A navegadora Zarco.

domingo, 12 de setembro de 2010

Estrelícia de saudades

O pai entregou-lhe a Estrelícia de tons fogo, o verde aparecia frio, sem pedir licença. E pelo meio, o lilás, numa união perfeita ao fogo e ao frio, imponente. Ela sorriu, lembrou a infância, olhou aquele mar imenso, azul, aquele mar que envolve todo aquele pedaço de terra fértil. Lembrou-se de momentos e de pessoas. Lembrou-se de uma determinada felicidade, num determinado momento. E voltou a olhar o mar, e a olhar o pai, com esperança de, no futuro, poder receber outra Estrelícia cheia de serenidade e de amor.

...

Afastou-se, olhou o mar que não teve durante tanto tempo...
E sentiu falta da falta do mar... Fechou os olhos, inspirou a maravilha da maresia... Hungria, Debrecen, Budapeste... Há exactamente um ano atrás começava a aventura...
Sorriu amargo e doce, com a boa sensação das saudades que permanecem...

...

Um beijo da maravilhosa ilha da Madeira
Sejam Felizes!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Porque a minha força é imortal

"à procura, procura do vento. Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr atrás desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre.
Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer.
Porque a minha força é imortal."

José Luís Peixoto, in Cemitério de Pianos

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

São Pedro de MoeLisboa

Olá a todos!

Antes de mais queria agradecer as mensagens e sugestões... Cá está o mesmo blogue, a mesma pessoa, a escrever-vos.

Depois de 4 semanas entre a casa dos avós e São Pedro de Moel, regressei a Coimbra, no Domingo à noite.
Na 2ªfeira lá fui eu para Lisboa acolher 2 Erasmus húngaros e dar uma "ajudinha" na procura de casa.
Foi mais ao menos assim: sobe, desce, metro, mudar de linha, andar, andar, andar mais...e os húngaros a suar...e eu a suar....dormir, acordar, desce, sobe, linha verde, muda de linha, linha azul, suar, suar, suar, sem tempo para nada, apenas procurar...ver...rejeitar...telefonar... 

Ontem deixei-os ao abandono na capital, após 3 dias de dedicação à causa deles... Essa parte também é gira no fim, lembrar o sentimento de abandono dos primeiros dias... ;)

Ontem chegaram a Debrecen os novos Erasmus Portugueses da minha faculdade...
Hoje, o país está inquieto com a leitura da sentença do julgamento da Casa Pia...
Amanhã, é o futuro... Para todos nós...
E é no amanhã que está a Esperança...

Beijinhos


São Pedro - Casa do escritor Afonso Lopes Vieira, à esquerda:  capela que mandou construir para a mulher, apesar de ele próprio não ser crente, à direita: a grande varanda com vista para o mar, onde o escritor procurava inspiração.



São Pedro - Outra vista sobre a casa do escritor Afonso Lopes Vieira (agora Casa-Museu), à direita, uma parte dessa casa foi transformada em colónia de férias para os filhos dos trabalhadores do vidro da Marinha Grande, por vontade do escritor após a sua morte.


São Pedro - Vista sobre a praia 



São Pedro - As três primas e uma amiga, no dia dos 13 anos da Bia, 24 de Agosto.