"à procura, procura do vento. Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr atrás desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre.

Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer.
Porque a minha força é imortal."

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

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E ela ouviu e voltou a ouvir. Com a boca seca, sem conseguir proferir uma única palavra.
E pensou, no meio da (des)ilusão, como foi possível que aquela pessoa a tenha educado.
Depois, refletiu melhor. E concluiu, que talvez o seu esqueleto psíquico, ao contrário do que seria de esperar, tenha atingido a maturidade sem grande influência da parte dele. Presente, mas ausente.
E talvez por isso, ela, felizmente, se tenha transformado numa pessoa bem diferente, e melhor.

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A inevitabilidade da vida ganha sentido quando aprendemos com ela.

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Inspirou... Expirou... E foi estudar Taquiarritmias.
À noite, estará sentada no sofá, a comer amendoins e a beber uma cerveja. Futebol, tudo se resolve com um bom jogo de futebol, nem que seja apenas por 90 minutos.

1 comentário:

  1. E por tudo isso "ela" se tornou muito diferente dele.

    Beijinhos Querida Janine.

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